quarta-feira, 27 de outubro de 2010

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Patrões admitem aumento real. A hora é de mais mobilização

foto de Carolina Siedlecki

A reunião de negociação da Convenção Coletiva de Trabalho na tarde do dia 25 no Sindijor mostrou que a mobilização da categoria surtiu efeito. Pela primeira vez em 14 anos os representantes empresariais falaram em aumento real. Após sepultarmos na última reunião, na Aerp, o fantasma do piso reduzido no interior, demos mais um passo rumo às nossas reivindicações. Mas a proposta patronal veio muito abaixo das nossas expectativas – e com sérios defeitos. Embora eles aceitem ampliar a licença maternidade para 180 dias, a proposta patronal exige, em troca do aumento acima da inflação, o congelamento do anuênio – hoje a única forma de progressão salarial do jornalista na empresa, capaz de distinguir quem é iniciante e quem tem anos de casa. O congelamento do anuênio representaria uma perda irrecuperável para a categoria, pois é virtualmente impossível que seja retomado no futuro. E o a aumento real que os patrões propõem – de apenas 1%, ou de pouco mais de R$ 20 – é muito abaixo dos 5,58% da nossa proposta original. E, se hoje não puseram na mesa piso reduzido, propuseram redução do adicional de hora extra, que, para eles, ficaria em escala progressiva, conforme o número de horas trabalhadas: 50%, na primeira hora além da quinta, 75%, na segunda, chegando a 100% - como é hoje para todos os casos – apenas para quem estivesse trabalhando há oito horas. Seria a contrapartida para a elevação do adicional noturno de 20% para 25%. Sobre as cláusulas sociais propostas – plano de saúde subsidiado, vale alimentação, estabilidade pré-aposentadoria de cinco anos e aumento dos comissionamentos – nenhuma palavra. Não há dúvida: apesar dos “bodes” colocados na sala e do silêncio sobre as cláusulas sociais, há avanços inegáveis nesta proposta patronal. É o indicativo de que a mobilização da categoria deu resultados e de que é preciso lutar por mais. Para melhorar a proposta patronal, vamos intensificar nossa mobilização. Temos que brigar por um aumento real maior e pelas propostas sociais. Para isso, o Sindijor terá uma série de atividades nos próximos dias. Durante essa semana, haverá visita às redações. Na quinta-feira, vamos fazer da entrega do Prêmio Sangue Bom, no Espaço Cultural dos Bancários, às 20h, um ato em defesa das nossas conquistas e pela luta por mais direitos, especialmente por aumento real. No dia 4, haverá sessões da assembleia (que está em caráter permanente) em Curitiba e no interior. Em Curitiba, haverá sessões às 11h, 13h30 e 19h30. Será ocasião de fortalecermos nossas posições para chegarmos unidos na luta por nossos direitos na negociação com os patrões, que acontece às 10h, do dia 5 de novembro, na sede do Sindijor. Aumento real já!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Reativada Subseção do Sindijor em Cascavel

Mais um sucesso da mobilização dos jornalistas foi a reativação, no último sábado (23), da Subseção do Sindijor em Cascavel. A assembleia, com 32 jornalistas, elegeu, para mandato até junho de 2012, os jornalistas Fábio Conterno (vice-presidente regional), Luís Haab (executivo), Wagner Lima (financeiro), Hilmar Adams (Defesa Corporativa), Julio Carignano (Fiscalização), Dielson Pickler (Saúde), Ailton dos Santos (Imagem), Jair Pereira (Formação), Laís Vieira (Comunicação) e Kaire Sena (Cultura). Paralelamente à diretoria, foi escolhido o acadêmico de Jornalismo Maycon Corazza para atuar como representante estudantil junto à subseção. A partir de agora, a subseção, que terá como centro de atividades a Associação dos Jornalistas de Cascavel, será um importante instrumento de mobilização e de atendimento das demandas dos profissionais da região Oeste do Estado. Há um mês, o Sindijor reativou a subseção dos Campos Gerais, que se soma à de Cascavel e à já ativa de Foz do Iguaçu.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Convocação – A todos os jornalistas e estudantes de Jornalismo

Segunda-feira, 13h30, jornalistas protestam durante a reunião de negociação da Convenção Coletiva com os patrões na sede do Sindijor

Na última segunda-feira, dia 18, na sede da Aerp, os Jornalistas do Paraná conseguiram uma grande vitória. Sepultaram a redução do piso salarial na discussão da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) desse ano. A categoria negou a proposta dos patrões, deixando claro que não é hora de negociar perdas, mas, sim, ganhos e colocaram em pauta o que interessa – aumento real.

Já tivemos piso de 10 salários mínimos, hoje nosso piso está no limiar do salário mínimo necessário do Dieese. A mudança de cenário é agora! A quase totalidade das categorias profissionais conseguiu algum aumento acima da inflação nos últimos três anos. Na absoluta minoria, estamos nós, jornalistas, para quem aumento real não passa de uma pauta sobre outras categorias. Estamos sendo passados para trás, em muitos sentidos, e temos de dar uma resposta à altura.

Devemos continuar vigilantes e mobilizados para o prosseguimento da negociação. Portanto, colega jornalista, estudante, professor de Jornalismo, não deixe de participar do ato no Sindijor (Rua José Loureiro, 211, Curitiba), na segunda-feira, dia 25, com concentração a partir das 13h30. Temos de gritar mais uma vez “Não pise no meu piso!” e ir além – lutar por aumento real.

Mobilize-se! Tome seu Mobilizan e venha dar sua importante contribuição à categoria!

Esteja atualizado com informações do site do Sindijor – www.sindijorpr.org.br, do blog http://acordajornalista.blogspot.com e do Twitter @SindiJor, onde continua movimentada a hashtag #grevedosjornalistas

Veja aqui o cartaz chamando para o protesto

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Reunião na Assembleia para discutir credenciamento

O presidente do Sindijor, Márcio Rodrigues, participa nesta tarde de reunião com a Coordenadoria de Divulgação da Assembleia Legislativa para tratar do processo de credenciamento dos profissionais de imprensa que cobrem as atividades do Parlamento do Estado. O credenciamento, anunciado pela Assembleia no mês passado, deveria conter sugestões apresentadas pelo Sindijor, mas acabou tendo uma feição restritiva.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Mobilização - A luta dos jornalistas continua!

Jornalistas dão seu recado aos representantes empresariais: é hora de aumento real
Na última segunda-feira, dia 18, na sede da Associação das Empresas de Radiodifusão do Paraná (Aerp), os Jornalistas do Paraná conseguiram uma grande vitória. Sepultaram o assunto redução do piso salarial na mesa que busca renovar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) desse ano.
Os Jornalistas negaram a proposta dos patrões, deixaram claro que não é hora de negociar perdas, mas, sim, ganhos e colocaram em pauta o que interessa: AUMENTO REAL.
Para tanto, o Sindijor-PR propõe a criação da TORCIDA PELO AUMENTO REAL.
Cabe à torcida tomar o MOBILIZAN todos os dias. Medicado, você combate a exploração e aproveita o momento de crescimento econômico para ser reconhecido como peça fundamental nos resultados das empresas de comunicação.
Além de AUMENTO REAL, vamos exigir Vale Alimentação/Refeição, Plano de Saúde, Licença Maternidade Estendida (180 dias), melhoria de comissionamento, ampliação de estabilidade para jornalista em vias de se aposentar, entre outras conquistas.
Força, Jornalista!
Mobilizados podemos chegar à vitória!
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná
(gestão: “Sindicato é uma questão de Classe!”)
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Vaga para jornalista brasileiro no Paraguai

O Instituto Social do Mercosul, instância técnica de pesquisa no campo das políticas sociais, irá contratar um jornalista brasileiro para atuar em Assunção, no Paraguai. O profissional deverá se mudar para a capital paraguaia. O salário é de três mil dólares. Requisitos e procedimentos para inscrição constam no Edital que pode ser acessado pela página www.mercosul.gov.br. O prazo para inscrição é de 18 de outubro a 4 de novembro às 14h (horário local do Paraguai).

Vídeo produzido pela QuemTV sobre o protesto do dia 18/10, na Aerp

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Em negociação, jornalistas fazem ato contra proposta patronal e dizem “não!” à redução do piso

Um sonoro “não!” acompanhado de apitaço foi o que ouviram os patrões nesta segunda (18) pela manhã na Aerp quando perguntaram aos jornalistas se eles aceitaram a proposta indecorosa de diminuição de 40% no piso da categoria no interior do Estado. Com o mote “não pise no meu piso”, a categoria, sob a articulação do Sindijor, mobilizou-se e organizou um protesto com um grupo de mais de 60 pessoas rejeitando a absurda proposta e exigindo que a pauta apresentada aos patrões em agosto seja a base da negociação.

No encontro, os patrões retiraram a proposta de redução do piso, os jornalistas, que contavam com negociadores da direção estadual do Sindijor, e das subseções de Foz do Iguaçu e Campos Gerais, além de membros da base, reafirmaram a pauta já apresentada (aprovada no Congresso de Foz, no início de agosto), e uma nova reunião foi marcada para a próxima segunda-feira, às 14h, na sede do Sindicato dos Jornalistas, em Curitiba .

Como deixou bem claro o presidente do Sindijor, Márcio Rodrigues, a luta da categoria na negociação da Convenção Coletiva é por expansão de direitos. Foi uma resposta ao comentário do representante patronal de que nossas convenções coletivas não vem apresentado “avanços” nos últimos anos. Por “avanços” os patrões entendem qualquer mudança no instrumento coletivo, especialmente confisco de direitos dos trabalhadores.

A pauta dos trabalhadores apresentada aos patrões, compatível com o momento econômico favorável por que passa o país, inclui aumento real de 5,58%, vale alimentação de R$ 9,50 e plano de saúde com 90% de subsídio pelo empregador, além de expansão do adicional por edição e chefia.

A proposta, contudo, foi totalmente desconsiderada e, como resposta, os patrões vieram com uma descabida provocação, na contraproposta de piso de R$ 1.200,00 para o interior, congelamento do anuênio e, virtualmente, fim das horas extras. Em assembleia, 400 jornalistas rejeitaram a contraproposta e foi declarado indicativo de greve.

Apesar de terem aberto um canal de negociação de acordos por empresa, para tratar de situações peculiares, os jornalistas não vem recebendo, na negociação da convenção coletiva, o respeito que merecem. Isto fica claro com as propostas patronais de perda de direitos.

Além da reiterada proposta de redução do piso no interior – que neste ano chegou a um patamar abissal –, os patrões costumam nos recepcionar com propostas com o nítido propósito de atrapalhar a negociação e impedir efetivos avanços para a categoria. Veja-se o exemplo do ano passado, quando, após a terrível decisão do STF, os patrões quiseram retirar da nossa convenção a cláusula que prevê a contratação exclusivamente de formados em Jornalismo nos veículos de imprensa do Estado.

Por todo este histórico de artimanhas e tentativas claras de surrupiar nossos direitos, que devemos continuar vigilantes e mobilizados para o prosseguimento da negociação. Portanto, não deixe de participar do ato no Sindijor (Rua José Loureiro, 211, Curitiba), no próximo dia 25, com concentração a partir das 13h. Temos de gritar mais uma vez “Não pise no meu piso!” e lutar por aumento real.


Veja fotos, feitas por Carolina Siedlecki, nos posts abaixo.

Protesto em frente à Aerp, dia 18/10. Mais fotos de Carolina Siedlecki