segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Morreram 106 jornalistas em 2011

A Associação Brasileira de Imprensa, na edição 374 do seu jornal (Jornal da ABI), trouxe o número de profissionais que morreram em 2011: 106. Em 2010 o registro era de 94. O estudo feito com mais de 600 mil jornalistas, em 131 países, avalia que a maioria desses profissionais trabalhava na cobertura de conflitos e guerras. Paquistão, Iraque e México lideram negativamente os registros, cada um com 11 mortes.

As revoltas – e a consequente repressão dos regimes – no norte da África e no Oriente Médio fizeram do mundo árabe a região mais perigosa para jornalistas em 2011. Quase metade das 64 mortes de profissionais no exercício de sua atividade aconteceu no Paquistão, no Iraque, na Líbia e no Iêmen, segunda a Associação Mundial de Jornais. Apenas no Paquistão, 10 jornalistas foram mortos, mantendo o país no topo dos lugares mais arriscados para repórteres. Pelo menos 16 perderam a vida durante a repressão às revoltas populares em Bahrein, Egito, Líbia, Síria, Tunísia e Iêmen.

Já na América, segundo estudo, 2011 foi um dos anos mais trágicos para a liberdade de imprensa. No México sete jornalistas morreram, cinco em Honduras, quatro no Brasil e três no Peru; Colômbia, República Dominicana, El Salvador, Guatemala e Paraguai registraram uma morte cada. (Fonte: ABI).

Franklin Martins aborda Marco Regulatório das Comunicações em Curitiba

O jornalista político e ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social do governo Lula, Franklin Martins, estará em Curitiba na próxima segunda-feira, 5 de março, para participar de um encontro do PT Paraná sobre o Marco Regulatório para as Comunicações. Martins vai fazer uma palestra com o tema “Por que o Brasil precisa de um Marco Regulatório para as Comunicações?”. Saiba mais aqui.

Ciclo de Leituras Obras Completas 5ª Edição: Valêncio Xavier

O Ciclo Obras Completas é voltado à leitura de textos de escritores paranaenses, organizado no formato de Rodas de Leitura. Os interessados podem participar de um ou mais encontros, com possibilidade de certificação pela Fundação Cultural de Curitiba. Segue link.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

FENAJ e Sindicatos ampliam articulações pela aprovação da PEC dos Jornalistas

Um acordo de líderes partidários no Senado, no início de fevereiro, consagrou a perspectiva de votação da PEC dos Jornalistas em 2º turno após o Carnaval. Por isso é intensificado os contatos com os parlamentares nos dias 28 e 29 de fevereiro e reforçam o pedido à categoria para que encaminhe mensagens solicitando o apoio dos senadores de seus estados. Os Sindicatos de Jornalistas estão de sobreaviso para se deslocarem a Brasília a qualquer momento. O Relator da PEC 33/09, senador Inácio Arruda (PCdoB/CE), expôs a dirigentes da FENAJ que houve acordo de líderes para votação da matéria após o Carnaval. Mas não foi possível assegurar uma data, tendo em vista que o governo federal pode encaminhar três medidas provisórias no início da próxima semana ao Congresso Nacional. Se isso ocorrer, as MPs passarão a trancar a pauta de votações. Saiba mais aqui.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Comunicado

Comunicado: Sindijor PR estará, devido ao feriado de carnaval, em recesso e volta normalmente dia 23/02/2012.

Lutemos pela vitória do jornalismo investigativo!

O Sindijor PR se solidariza com o jornalista paranaense Lúcio Flávio Pinto, condenado por “ofender moralmente” Cecílio do Rego Almeida (já falecido), dono da construtora C.R. Almeida e acusado de apropriação ilegal de terras públicas na Amazônia. O jornalista paranaense no Jornal Pessoal, no qual é editor, se referiu a Almeida como “pirata fundiário”. Na época o contexto era que existia o uso de registros imobiliários falsos usados pelo proprietário da construtora na tentativa de regularizar a posse de cinco milhões de hectares na região do vale do rio Xingu. A sentença condena o jornalista Lúcio Flávio Pinto a pagar R$ 8 mil de indenização à família do grileiro, porém esse valor ainda será reajustado e fixado pela justiça paraense.

Para saber mais sobre essa situação o Sindijor PR disponibiliza dois links. Aqui é a nota emitida pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo. Leia também o texto que Lúcio Flávio Pinto escreveu para o Observatório da Imprensa. Para ajudar o jornalista a cumprir a decisão judicial foi criado um fundo de arrecadação. Os recursos podem ser enviados ao Banco do Brasil, agência 3024-4, conta-poupança 22.108-2 em nome de Pedro Carlos de Faria Pinto, irmão do jornalista.

Nota de Falecimento: Luiz Carlos Holzkamp

O jornalismo perdeu Luiz Carlos Holzkamp, assessor de imprensa da Oi Paraná. Aos 50 anos o profissional foi sepultado hoje às 9h no Paroquial Colônia Orleans. O Sindijor PR se solidariza com família e amigos deste profissional exemplar, referência entre os jornalistas.

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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Vitória dos Jornalistas do Paraná: 8% para todos


Quatro meses e meio depois de vencida a data base da categoria, finalmente na tarde de hoje (15), os jornalistas do Paraná já têm uma perspectiva de reposição integral da inflação e um pequeno aumento real. Em reunião de negociação realizada na sede do Sindicato patronal de Jornais e Revistas (Sindejor), os empresários aceitaram a posição decidida pela categoria na assembleia de janeiro, a qual estabeleceu reposição da inflação de 7,30% (INPC/IBGE) e aumento real de 0,70%, fechando o índice de 8% para todos os trabalhadores jornalistas do Estado.


No início da reunião, os empresários admitiram que a proposta de um limitador do aumento real para os jornalistas que ganham acima de R$ 3 mil (três mil reais) foi mal elaborada. Ainda tentaram insistir na tese, mas a bancada de trabalhadores fincou pé na posição de apenas aceitar os 8% de maneira linear para todos os jornalistas do Paraná.


Os patrões ainda queriam incluir a cláusula de redução de direitos, abrindo uma porta para negociações que reduziriam o estabelecido na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Mas a posição firme dos Sindicatos de Trabalhadores foi respeitada pela bancada empresarial presente ao encontro.


Olho vivo no contracheque


Diante da data do mês e para viabilizar a negociação, foi acordado que a reposição dos valores atrasados se dará em duas parcelas, a serem pagas nos salários dos meses de março e abril. Portanto, os jornalistas precisam estar atentos aos seus holeriths, denunciando ao Sindijor-PR e ao Sindicato de Londrina possíveis atrasos, pois o desrespeito à CCT é passível de ação imediata por parte dos trabalhadores e de seus representantes.


É o que está acontecendo, por exemplo, com os jornalistas das empresas CGN e CATVE, de Cascavel, que até hoje aguardam o retroativo da CCT/2010-2011, e as empresas respondem na Justiça do Trabalho por ações movidas pelo Sindijor-PR para que esses trabalhadores percebam o que lhes é devido.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Faleceu Dom Ladislau Biernaski – “um verdadeiro pastor”

Na manhã de ontem (13) a sociedade perdeu Dom Ladislau Biernaski, bispo de São José dos Pinhais e que presidia, desde 2009, a Comissão Pastoral da Terra - CPT. Dom Ladislau sempre defendeu a luta social, apoiava a reforma agrária e o MST. “Nos deixa aos 73 anos de uma vida comprometida com a verdade e a justiça. Um bispo filho de camponeses migrantes poloneses, que se preocupava com a soberania alimentar, com a agroecologia. Era um semeador de ideias e de exemplos de vida, a serviço dos camponeses. Grande Dom Ladislau, foi um verdadeiro pastor!”, diz a nota da Secretaria Nacional do MST.

Dom Ladislau nasceu 1937 em Almirante Tamandaré, região metropolitana de Curitiba. Sua Ordenação Presbiteral é de seis de julho de 1963, em Curitiba. A Ordenação Episcopal aconteceu no dia 27 de maio de 1979, em Roma, Itália. Foi bispo auxiliar de Curitiba de 1979 a 2006. Também foi responsável por diversas Pastorais Sociais no Brasil, como a Pastoral Operária, Comissão Pastoral da Terra (atual presidente), Pastoral Carcerária (1979) e Pastoral do Menor (1988). Em sua larga atuação no Regional Sul (CNBB do Paraná), foi membro da presidência (1999) e secretário executivo (2007).

A missa de corpo presente e o sepultamento de Dom Ladislau acontecem amanhã (15), quarta-feira, às 9h, na Catedral de São José dos Pinhais, presidida pelo arcebispo de Curitiba, Dom Moacyr José Vitti. Veja neste link mais sobre Dom Ladislau Biernaski.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

NOTA OFICIAL

Dois jornalistas foram assassinados em menos de 4 dias. Lutemos para que esta violência não prospere

A Federação Nacional dos Jornalistas repudia o assassinato dos jornalistas Mario Randolfo Marques Lopes, ocorrido na quinta-feira (9/02), em Barra do Piraí (RJ), e Paulo Roberto Cardoso Rodrigues, nesta segunda-feira (13), em Ponta Porá (MS). Solidarizamo-nos com seus familiares, amigos e colegas de profissão, exigimos imediata e profunda investigação das autoridades competentes, com a conseqüente punição dos responsáveis, e cobramos do governo e do parlamento federais medidas urgentes para que o Brasil não prossiga avançando no ranking internacional de violência contra jornalistas.

Mario Randolfo Marques Lopes, de 50 anos, foi morto com um tiro na cabeça e sua companheira, Maria Aparecida Guimarães, que estava com o jornalista, também foi executada. O crime bárbaro ocorreu após o casal ser seqüestrado no Centro da cidade e levado a um local de pouco movimento.

Mario Randolfo havia sido vítima de tentativa de homicídio no dia 7 de julho do ano passado, quando levou três tiros em sua casa, no Centro de Vassouras. Ele editava o site Vassouras na Net, no qual criticava personalidades influentes na região.

Já Paulo Rocaro, que dirigia o site Mercosul News, foi vítima de um atentado em Ponta Porã, quando transitava pela avenida Brasil por volta das 23h30. Dois pistoleiros que estavam em uma motocicleta dispararam mais de 12 tiros de pistola 9mm contra o jornalista, que foi atingido por 5 deles.

Paulo não resistiu aos ferimentos e faleceu no Hospital Regional de Ponta Porá por volta das 4h20 desta segunda-feira. Segundo a polícia, o crime pode ter motivações políticas.

A FENAJ acredita que as autoridades policiais e judiciárias dos dois municípios se empenharão na elucidação dos dois crimes bárbaros e punição dos responsáveis, mas exige do Ministério da Justiça iniciativas para reforço das investigações e rápida apuração das responsabilidades por tais crimes.

Nos relatórios anuais produzidos pela FENAJ – e distribuídos às autoridades brasileiras – sobre violências cometidas contra jornalistas no Brasil, políticos regionais ou nacionais sempre figuram entre os principais agressores. Isso se confirmou no Relatório “Violência e Liberdade de Imprensa no Brasil”, relativo a 2010 e certamente o mesmo ocorrerá no relatório que a Federação está elaborando sobre as agressões cometidas contra jornalistas no ano passado.

Igualmente, no Relatório da FIJ relativo a 2011, o Brasil aparece entre os países com mais registros de morte de profissionais de comunicação. Tais dados, infelizmente reforçados pelo assassinato dos colegas Mario Randolfo Marques Lopes e Paulo Roberto Cardoso Rodrigues neste início de 2012, exigem medidas mais enérgicas para constranger a impunidade, especialmente do Governo Federal e do Congresso Nacional.

No dia 8 de fevereiro a Executiva da FENAJ discutiu com o deputado federal Delegado Protógenes (PCdoB-SP) iniciativas para ampliar o debate sobre o Projeto de Lei 1078/11, que propõe a federalização da apuração de crimes contra jornalistas. Avançar para uma rápida tramitação e aprovação de tal proposta, diante dos dois recentes casos de violência contra profissionais de imprensa, hoje se impõe não como um desejo corporativo, mas como uma necessidade premente de um país que realmente reconheça na liberdade de imprensa um pilar fundamental para o efetivo exercício da cidadania e da democracia.

Brasília, 13 de fevereiro de 2012.

Diretoria da FENAJ

FENAJ e parlamentares buscam aprovação da PEC dos Jornalistas no dia 29 de fevereiro

Reunida em Brasília nos dias 7 e 8 de fevereiro, a Executiva da FENAJ cumpriu extensa agenda de contatos no Congresso Nacional pela aprovação de matérias de interesse dos jornalistas, entre elas a PEC dos Jornalistas, que reinstitui a exigência do diploma para o exercício profissional do Jornalismo, o PL 1078/11, sobre a federalização de crimes contra jornalistas, e o PL 2960/11, que propõe a instituição do Piso Nacional dos Jornalistas. A FENAJ e a Frente Parlamentar em Defesa do Diploma trabalham pela votação da PEC dos Jornalistas em 2º turno no Senado no dia 29 de fevereiro.

Com acordo de lideranças já firmado pela segunda votação da PEC dos Jornalistas no Senado em fevereiro, dirigentes da FENAJ dialogaram com o autor da proposta, senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE), com o relator, senador Inácio Arruda (PCdoB/CE) e com os coordenadores da Frente Parlamentar em Defesa do Diploma, deputados Paulo Pimenta (PT/RS) e Rebecca Garcia (PP/AM). A avaliação geral foi de que a melhor data para colocar a PEC 33/09 em votação no plenário do Senado será o dia 29 de fevereiro. “Como necessitamos de 49 votos favoráveis para que o texto seja aprovado, embora já tenhamos um número superior de senadores em apoio à proposta, precisamos votar a proposta com o plenário cheio”, lembra o presidente da FENAJ, Celso Schröder.

A orientação da Federação é de que todos os apoiadores da campanha em defesa do diploma ampliem a mobilização para assegurar a presença dos senadores de seus estados em Brasília no dia 29, bem como seu apoio à PEC. “Precisamos de uma forte mobilização porque nosso objetivo é, imediatamente após a votação no Senado, visitarmos o presidente da Câmara dos Deputados para agilizar a apreciação da matéria”, revela Schröder.

Federalização de crimes contra jornalistas

A agenda de contatos institucionais da Executiva da FENAJ iniciou-se com uma audiência com o deputado federal Delegado Protógenes (PCdoB-SP), autor do Projeto de Lei 1078/11 que propõe a federalização da apuração de crimes contra jornalistas quando houver omissão ou ineficiência das esferas competentes. O parlamentar defende que os crimes contra jornalistas precisam de uma investigação realizada por uma polícia isenta e sem a influência de poderes coronelistas locais. Com a federalização dos crimes contra jornalistas a Polícia Federal passa a ser responsável pela investigação e a Justiça Federal o foro adequado para o julgamento.

O entendimento firmado entre a FENAJ e o parlamentar é de promover audiências e seminários em diversos locais do país para ampliar o apoio social à proposta. “Este projeto dialoga com o esforço internacional das organizações sindicais dos jornalistas por maior segurança nos trabalhos da imprensa. Por isso, nessas atividades que promoveremos conjuntamente contaremos com a participação de instituições internacionais”, informa o presidente da FENAJ.

Piso nacional

Um encontro da Executiva da FENAJ com o deputado André Moura (PSC/SE) traçou os movimentos a serem tomados pela aprovação do Projeto de Lei 2960/11, que institui o piso nacional dos jornalistas. Celso Schröder conta que a Frente Parlamentar em Defesa do Diploma apoiará o autor do projeto do piso pela constituição de uma nova frente em defesa da proposta.

Para o presidente da Federação, o esforço concentrado da Executiva da FENAJ nos contatos com parlamentares foi extremamente positivo. “As questões do diploma, da segurança e do piso dos jornhalistas conformam nossa grande agenda em defesa do exercício pleno do Jornalismo com liberdade, condições de trabalho e democracia”, avalia.


Fonte: Fenaj

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Jornalista de ministério ganha na justiça adicional pelas horas extras trabalhadas

O juiz federal Eudóxio Cêspedes Paes, do Juizado Especial Federal Cível, determinou que o governo federal garanta a uma jornalista concursada de um ministério o recebimento das horas extraordinárias à jornada de 5 horas estabelecida em lei para a categoria.

A ação foi movida pela assessoria jurídica do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do DF, na figura do advogado Klaus Stenius, a partir de pedido da colega que teve o direito negado pelo órgão governamental. Ela recebeu adicional de 50% pelas três horas a mais trabalhadas durante o período.

A jornalista entrou como efetiva no ministério após concurso e trabalhou por mais de seis meses com a jornada de oito horas. A situação só foi corrigida depois que a Coordenação-Geral de Recursos Humanos da instituição reconheceu a necessidade de respeito à regulamentação profissional dos jornalistas.

“A parte autora tem razão quando reivindica para si a jornada de trabalho diferenciada desde o momento de sua posse, uma vez que existe legislação específica que lhe assegura jornada semanal de 25 horas, vale dizer, o artigo 9º do Decreto Lei Nº 972 de 1969”, afirmou o juiz na decisão.

Na avaliação da tesoureira do SJPDF, Leonor Costa, a ação foi uma conquista importante mostrando que o governo federal não pode desrespeitar a jornada dos jornalistas. “Conclamamos todos os assessores de órgãos públicos federais para que procurem o Sindicato para fazer valer os seus direitos”, afirma.

Fonte: Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

TV Educativa de Ponta Grossa

Sem cumprir legislação, programa é retirado do ar

Numa ação integrada dos movimentos sociais com o Ministério Público Federal de Ponta Grossa, foi retirado do ar o programa JB Urgente. Ponto para a comunicação de interesse público, foco principal de uma Televisão Educativa como a ponta-grossense, no ar há cerca de dez anos, transmitida em sinal aberto e que deveria (ao menos teoricamente) primar pelo interesse coletivo de bem informar, promover a cultura e a fomentar a educação.

O apresentador da “atração” utilizava o espaço da TV pública do município, de maneira inadequada. Além de fazer um programa no qual pouco espaço (ou nenhum) se abre ao contraditório ou a qualquer representante do espectro político oposicionista do grupo que (há sete anos) administra o município, João Barbiero ainda cometia o disparate de utilizar a TV Educativa para promover a publicidade na forma de varejo.

Isso fere a legislação. Seus atos lembram os publicitários defendendo a “liberdade de expressão comercial” para conquistar cérebros, corpos e almas das crianças, contradizendo normas inequívocas do Código de Defesa do Consumidor. Leia artigo na íntegra aqui.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Vestibular OPET: Jornalismo


Mais detalhes você confere aqui.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Jornalista Nilson Monteiro é Cidadão Honorário do Paraná

Está marcada para o início de março a entrega do título honorífico de Cidadão Honorário do Paraná ao jornalista Nilson Monteiro. A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou por unanimidade o projeto de lei de autoria do deputado Luiz Eduardo Cheida (PMDB), que concede ao jornalista a honraria. Segundo o autor do projeto, a homenagem é uma forma de reconhecimento ao talento e empenho do profissional em divulgar feitos não só de paranaenses, mas de brasileiros, das pessoas, em todos os veículos de comunicação nos quais trabalhou.


Nilson Monteiro é paulista de Presidente Bernardes e considerado um autêntico ‘pé vermelho’. Viveu muito tempo em Londrina e Curitiba, cidades que já o reconheceram como Cidadão Honorário. Em novembro de 2011 o Sindijor PR homenageou Nilson na festa do Prêmio Sangue Bom do Jornalismo Paranaense pelos 40 anos de profissão.

Homenagem a Victor Folquening hoje na UniBrasil

Acontece na UniBrasil (Rua Konrad Adenauer, 442 – Tarumã – Curitiba) uma homenagem ao jornalista Victor Folquening, que morreu atropelado semana passada. O encontro será no hall do bloco 02, a partir das 20h10.


Victor Folquening (38) - Jornalista, Mestre em Ciências Sociais Aplicadas, autor de “O Jornalismo é um Humanismo”, foi professor na Universidade Positivo, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), também trabalhou na Gazeta do Povo e atualmente coordenava o curso de Jornalismo da Unibrasil.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Truculência da PM “respinga” em Jornalistas

*Felipe Rosa

Cristiano Castilho (jornalista da Gazeta do Povo)


O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná vem a público repudiar a ação da Polícia Militar do Paraná realizada na noite do domingo (05), na região do Largo da Ordem, em Curitiba. O 1.º Comando Regional da Capital, responsável por garantir segurança para o bloco pré-carnavalesco Garibaldis e Sacis, demonstrou despreparo e excedeu o uso da força. Por volta de 21 horas, quando o “Sacis” já havia desfilado, viaturas passaram pela região do Largo e observaram um grupo de pessoas que cantavam músicas de apologia ao uso de entorpecentes.

Segundo a versão da PM, esse grupo recebeu as viaturas com pedras e garrafas, após isso foi chamada a Ronda Ostensiva de Natureza Especial (RONE) e o batalhão de choque, que chegaram à altura da Rua Mateus Leme, na primeira quadra do Largo. O jornalista Felix Calderaro (Ó-TV), que estavam no “rescaldo” do bloco pré-carnavalesco, foi atingido pelas costas. Já Cristiano Castilho (jornalista da Gazeta do Povo), em busca de informações sobre a ação da PM, questionou alguns policiais sobre os motivos da operação (já que havia mulheres, idosos e crianças nas ruas). O policial desconsiderou a apuração e disse “estar trabalhando”. Fato não considerado em relação ao jornalista: “Eu estava filmando, me identifiquei como jornalista e levei uma cacetada no braço” – Cristiano Castilho.

Felix Calderaro foi alvejado nas costas por uma bala de borracha, quando descia em direção ao bebedouro do Largo da Ordem. Outro que foi atingido de maneira truculenta foi o radialista Sidney Alves (Banda B). Ele aproximou-se de um policial para buscar informação e recebeu uma borrifada de spray de pimenta. Já a dupla Gisele Ulbrich e Fábio Alexandre (Tribuna do Paraná), que colhiam informações sobre o tumulto, perceberam que alguém tentou abrir as portas do carro da reportagem. Então, pediram apoio a uma viatura da Guarda Municipal. Porém, os guardas, deduzindo sofrerem um ataque, saíram correndo. Em mais uma demonstração da falta de preparo dos agentes públicos de segurança em Curitiba.

O Sindijor-PR repudia a ação da PM, reforça que ela foi feita de maneira truculenta e sem a devida preparação para o contexto. Embora coronel Ademar Cunha Sobrinho e o secretário de Estado da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César, entendam que os agentes tenham atuado corretamente, o Sindijor-PR não vê razão para a PM agir de maneira intransigente. Mesmo que as pessoas estivessem entoando canções de apologia às drogas, é uma forma de se expressar. O Sindijor-PR se solidariza aos dois repórteres, Cristiano e Felix, que fizeram o boletim de ocorrência por conta da truculência da PM, e exige respeito aos jornalistas como agentes de informação.

Relato de um jornalista


Arquivo pessoal


“Entrei na faculdade de jornalismo e logo aprendi que minha condição básica de vida profissional ia girar em torno da imparcialidade. Se hoje lá de novo estivesse, brandaria ao professor: “Isso só vale quando não te deram um tiro de bala de borracha, né professor?”, pois foi o que aconteceu ontem comigo.

Fazia dez minutos que estava no Largo em busca do grupo de amigos. Um estouro, mais um, pessoas correndo. Foi só o que eu vi e ouvi. Então corri na direção contrária às explosões e fui atingido nas costas. Note: eu não vi o policial, autor do disparo, não presenciei o início da confusão, nada. Levei um tiro de bala de borracha nas costas, em meio a pelo menos três mil pessoas que se espremiam e se pisoteavam. Essa foi a tentativa desesperada pessoas comuns para fugir da violência da polícia na apertada Rua Mateus Leme, sentido Rua Treze de Maio. Covardia: é só o que me vem em mente.

A bala fez um buraco grande nas minhas costas, mas agora, já medicado, não é isso que me preocupa. A dor vai embora, mas fica a vergonha, o medo e a revolta. Vergonha de ser tratado como um marginal, medo da nossa polícia e revolta por não acreditar em uma punição.

O carnaval de Curitiba pra mim continua o mesmo. E quero inclusive estar lá novamente domingo que vem. Os policiais também serão bem vindos, a presença deles deve garantir a nossa segurança. Mas peço: deixem em casa a violência. Essa nós dispensamos”.


Felix Calderaro

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Concurso abre vaga para comunicador social em Foz do Iguaçu

A Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu está com inscrições abertas para 17 vagas, entre elas, uma para comunicador social. O salário é de R$ 2.473,10 para 30 horas de trabalho. Inscrições até 14 de fevereiro. Saiba mais aqui.

Prêmio CNI de Jornalismo

Iniciativa da Confederação Nacional da Indústria, que tem por objetivo reconhecer o papel e o compromisso da imprensa com a agenda do desenvolvimento do país. Concorrem ao Prêmio trabalhos jornalísticos de TV, jornais, revistas, rádios, sites e blogs. Os temas dos trabalhos devem ter relação direta com o setor industrial e a agenda estratégica definida no documento A Indústria e o Brasil – Uma agenda para Crescer Mais e Melhor. Inscreva-se.

Folha busca jornalistas na região sul

No Paraná as cidades são: Curitiba, Foz do Iguaçu, Londrina e Maringá. Saiba mais aqui.

Professores de jornalismo

O 14º Encontro Nacional de Professores de Jornalismo terá o tema “A Formação Superior como Elemento Constituinte e Legitimador do Campo do Jornalismo”. O objetivo é definir propostas para a melhoria permanente da formação dos jornalistas e constituir espaço de debate entre docentes, discentes e gestores de cursos da área. Inscrições aqui.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Uso da internet pode melhorar a comunicação sindical

Por Fernanda Regina - Megafone (www.megafone.inf.br)

Não é nenhuma novidade dizermos que a informação é uma das principais ferramentas na construção da cidadania de um povo. A internet é hoje uma das maiores fontes de informação, no entanto, nem sempre o tipo de comunicação atende aos diferentes públicos.Este não atender aos diferentes públicos está intimamente ligado às técnicas de jornalismo utilizadas.

Um bom exemplo é a comunicação sindical. E como os sindicatos têm organizado sua rede de comunicação entre suas respectivas classes? O jornalismo sindical deve ser especializado e assim, atuar competitivamente diante das demais ofertas de informação.

O Megafone realizou uma pesquisa sobre sites de sindicatos de trabalhadores de Foz do Iguaçu. Uma das questões observadas foi a falta de periodicidade de alguns, o que muitas vezes faz com que o usuário diminua a quantidade de acessos. Dos 19 sindicatos pesquisados, 13 possuem site, no entanto, nem todos estão atualizados e muitos contêm apenas informações institucionais, o que faz com que o internauta facilmente procure outros portais.

Um dos mais importantes ambientes de estudo da comunicação popular no Brasil, o NPC – Núcleo Piratininga de Comunicação aponta para a comunicação sindical como uma determinante ferramenta na luta contra a hegemonia. Durante o curso anual do núcleo, realizado em novembro do ano passado no Rio de Janeiro, uma das principais discussões foram as formas de comunicação atualmente utilizadas pelos sindicatos.Apesar dos meios tradicionais como jornais, panfletos e revistas ainda figurarem com bastante valor nesta área, a presença da internet no cotidiano do trabalhador é algo real e merece ser explorada como ferramenta não apenas de informação, mas também de formação social.

O uso de redes sociais como Twitter e Facebook, também pode colaborar com a eficácia na comunicação entre sindicato e trabalhador. O uso da internet pelos sindicatos não necessita ter apenas temas ligados ao setor, ele pode também atuar como meio de atualização jornalística, através de uma visão especializada, diferente da oferecida pelos grandes grupos midiáticos.