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A Assessoria de Comunicação da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) promove no próximo dia 31 o “3º Seminário para Jornalistas”. Desta vez, o tema será “Operações Portuárias”. Será uma oportunidade para os jornalistas assistirem o embarque e o desembarque das cargas tanto da terra quanto do mar. Além do embarque de grãos, que lidera a movimentação, Paranaguá também trabalha com diversas cargas, como veículos, contêineres, congelados, sal, açúcar, fertilizante, madeira e papel, por exemplo. Cada operação tem características próprias e o objetivo é aproximar os jornalistas do dia-a-dia da atividade portuária. O Seminário oferecerá 40 vagas e terá início às 9h30 e término às 15h. Para os profissionais que precisarem de transporte, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) terá uma van (ou ônibus, dependendo da demanda) saindo de Curitiba às 8h, do estacionamento do Palácio das Araucárias (Centro Cívico). Para inscrição, basta preencher o formulário que está disponível no site www.appa.pr.gov.br. Mais informações pelos telefones (41) 3420-1144/1200/1232. |
O Sindijor realizou neste sábado a primeira fase do teste de habilitação para repórteres fotográficos, com aferição de conhecimentos técnicos de fotografia. Dos oito inscritos, sete compareceram, sendo que cinco atingiram nota suficiente para a próxima fase, que acontece no próximo sábado, também a partir das 14h, e que consistirá em uma redação sobre ética no fotojornalismo. Quem estiver habilitado no teste terá seu pedido de registro encaminhado à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego. Um novo teste, que será precedido de avaliação de portfólio e comprovação de vínculo trabalhista, deve ser realizado em novembro.
A Gazeta Mundial, jornal de Toledo do empresário Marcos Solano, rompeu todos os limites no desrespeito com os jornalistas, no início desse mês. O ponto final da linha de conduta inadequada do empregador foi atingido quando os trabalhadores receberam um ultimato: ou abrem uma empresa e prestam serviço ao jornal toledano – a “pejotização” dos jornalistas, uma clara fraude ao vínculo de emprego – ou não interessariam mais ao grupo (que possui, entre outras, um hospital e a Sol Linhas Aéreas). Mas o desrespeito já é praxe nas empresas de Solano, com se observa há tempo na Rádio Mundial de Toledo, também do grupo.
Há cerca de dois anos os trabalhadores da Gazeta Mundial têm as horas extras trabalhadas (além da quinta diária) registradas em relógio ponto digital. Mas essas horas nunca foram remuneradas, embora houvesse promessa de compensação de banco de horas – irregular, pois a empresa precisaria fazer um acordo com o Sindicato para que o instrumento tivesse validade. Entretano, nem à margem da lei as horas foram compensadas. Pior: a administração da Gazeta Mundial não deposita os valores dos trabalhadores em suas contas do FGTS, embora conste dos holerites dos jornalistas o suposto depósito.
Outra irregularidade cometida pela Gazeta Mundial, de Marcos Solano, diz respeito a meses de trabalho sem carteira assinada, nos quais a empresa deixa de recolher tributos aos cofres públicos e de pagar verbas que compõem a renda do trabalhador. O rol de violações à Convenção Coletiva de Trabalho dos jornalistas é extenso. Outro exemplo? O repórter-fotográfico (que também é diagramador) utiliza o seu próprio equipamento, mas a empresa não repassa o adicional de 30% pelo aluguel das máquinas, conforme prevê a CCT, nem adicional de acúmulo de função. Mais: o piso do Paraná não é pago aos jornalistas da empresa.
Contudo, a situação dos trabalhadores, que nunca foi um mar de rosas, piorou muito a partir do final do ano passado, quando a proposta de terceirização começou a ser imposta por Marcos Solano. Ele também costuma pagar o salário dos jornalistas com cheques pré-datados. Sem opção, o título passa às mãos de agiotas, que cobram altas taxas de desconto. Em determinadas oportunidades, os cheques sequer pertencem a Solano. São cheques de terceiros. Hoje, dia 13 de maio, os jornalistas que assinaram a rescisão no dia 3 de maio ainda não viram a cor do dinheiro referente ao mês de abril.
E essa situação não é por falta de ação do Sindicato. Em 18 de dezembro de 2009, alertado pelos trabalhadores, a denúncia chegou ao órgão competente: a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Paraná. Até hoje, no entanto, nenhum fiscal foi ao local de trabalho dos jornalistas para confirmar as denúncias. Agora, com a palavra, o Ministério Público do Trabalho!
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Atenção aos jornalistas de imagem que ainda não têm seus registros emitidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego, por solicitação do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná. A entidade realizará no próximo dia 15 de maio, um sábado, em sua sede (Rua José Loureiro, 211, Centro), a partir das 14h, uma prova objetiva eliminatória para avaliar conhecimentos teóricos. O objetivo é selecionar aqueles que têm capacidade e já atuam como repórteres-fotográficos para que a entidade cumpra o estabelecido no Decreto Lei 972/69 e o decreto regulamentador – Decreto-Lei 83.285/79 – para o exercício da profissão de Jornalista, conforme estabelece o Artigo 4.º inciso 3.º, que faz referência à necessidade do diploma; mas logo à frente, no art. 11, parágrafo único, fica estabelecido que “os sindicatos serão ouvidos sobre o exato enquadramento de cada profissional”. A avaliação foi o critério escolhido pelo Sindicato para que haja justiça na seleção de profissionais de fotojornalismo. Depois dessa primeira avaliação, os candidatos que atingirem uma média de 70% ou mais, passarão por uma prova descritiva, que terá por base o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros. Depois da correção, os profissionais que obtiverem um bom desempenho (70% ou mais) terão seus nomes enviados pelo Sindicato à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (autarquia do MTE), juntamente com o aval para que seja fornecido o registro definitivo do profissional. Por natural, com o registro os novos repórteres fotográficos poderão se filiar à entidade. As provas terão duração de duas horas e meia e não serão tolerados atrasos. A inscrição é gratuita e as vagas são limitadas. Para quem reside em Curitiba, Região Metropolitana e Litoral, a inscrição será feita pessoalmente, na sede do Sindijor; profissionais das outras regiões do Estado que estão na base do Sindijor (excetua-se a região norte) devem entrar em contato por telefone ou e-mail (sindijor@sindijorpr.org.br) para obter mais informações.
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