O Tribunal de Contas do Paraná realiza de 9 e 11 de março, sempre pela manhã, um curso gratuito – porém com vagas limitadas – de capacitação para profissionais de imprensa. O curso, com apoio do Sindijor, será ministrado, na própria sede do Tribunal, no Centro Cívico, em Curitiba, com carga total de 9 horas/aula. O objetivo é familiarizar os jornalistas com estatísticas e indicadores das finanças municipais, facilitando o entendimento do tema e aprimorando o controle social das contas públicas. A iniciativa de capacitação vai abordar temas que vão desde a natureza das funções do TCE até aspectos técnicos da execução orçamentária dos municípios, tratando se conceitos específicos da Contabilidade Pública. O conteúdo programático está dividido em quatro módulos: “O Monitoramento das Ações Públicas dos Municípios”; “Municípios: Abrangência Institucional e Tipologia”; “Aspectos Econômicos e Contábeis”; “Análise do Perfil dos Municípios do Paraná segundo Faixas Populacionais”. Neles, os jornalistas terão a oportunidade de se ambientar a conceitos como sistema de monitoramento, Lei de Diretrizes Orçamentárias, fontes de recursos, despesas e receitas orçamentárias, conversão de valores, entre outros. As inscrições podem ser feitas pela internet, no site do Tribunal (www.tce.pr.gov.br), no link EGP Eventos.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Começa o Torneio Sesc-Sindijor de Futsal
Começou neste domingo (21) a Copa Sesc-Sindijor de Futsal, no Sesc da Esquina em Curitiba. São seis equipes inscritas, contudo ontem a equipe da RPC não compareceu e perdeu seus jogos por W.O., embora continue na competição. Veja a tabela de jogos e os resultados de ontem no site do Sindijor. Veja abaixo os resultados.
Na foto, a partida entre Gazeta do Povo e O Estado do Paraná. Crédito: Carolina Siedlecki
COPA SESC / SINDIJOR DE FUTSAL
2010
2010
TABELA DE JOGOS
1ª RODADA
21 DE FEVEREIRO - DOMINGO
JOGO Nº 01 – 09:00 RÁDIO CBN 04 X 02 SINDIJOR
JOGO Nº 02 – 09:40 O ESTADO DO PR. 01 X 04 GAZETA DO POVO
JOGO Nº 03 – 10:20 RPC TV 00 X 01 JORNAL DO ESTADO
JOGO Nº 04 – 11:00 O ESTADO DO PR. 04 X 01 RÁDIO CBN
JOGO Nº 05 – 11:40 RPC TV 00 X 01 GAZETA DO POVO
JOGO Nº 14 – 11:00 GAZETA DO POVO 01 X 02 JORNAL DO ESTADO
2ª RODADA
28 DE FEVEREIRO – DOMINGO
JOGO Nº 06 – 09:00 JORNAL DO ESTADO X SINDIJOR
JOGO Nº 07 – 09:40 GAZETA DO POVO X RÁDIO CBN
JOGO Nº 08 – 10:20 O ESTADO DO PR. X RPC TV
JOGO Nº 09 – 11:00 SINDIJOR X GAZETA DO POVO
JOGO Nº 10 – 11:40 JORNAL DO ESTADO X RÁDIO CBN
3ª RODADA
07 DE MARÇO – DOMINGO
JOGO Nº 11 – 09:00 O ESTADO DO PR X JORNAL DO ESTADO
JOGO Nº 12 – 09:40 RÁDIO CBN X RPC TV
JOGO Nº 13 – 10:20 O ESTADO DO PR. X SINDIJOR
JOGO Nº 15 – 11:40 SINDIJOR X RPC TV
4ª RODADA
14 DE MARÇO – DOMINGO
SEMI-FINAL E FINAL
JOGO Nº 16 – 09:00 1º LUGAR X 4º LUGAR
JOGO Nº 17 – 09:40 2º LUGAR X 3º LUGAR
JOGO Nº 18 – 10:20 FEMININO
JOGO Nº 19 – 11:00 DECISÃO DE 3º E 4º LUGAR
JOGO Nº 20 – 11:40 DECISÃO DE 1º E 2º LUGAR
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Mais uma decisão equivocada. Paraná se solidariza com a resistência gaúcha
Não bastasse a onda de registros para 'jornalista’ país afora (permitido pela decisão do STF), agora apareceu uma nova excrescência. Na última quarta-feira, dia 10 de fevereiro, o Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul foi notificado de decisão liminar da 29ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, em decisão emanada pelo juiz Rafael da Silva Marques, para que aceitasse a filiação de duas pessoas que não têm formação acadêmica em Jornalismo. A entidade gaúcha foi atacada no seu direito inalienável de defender uma categoria profissional sem a intervenção da Justiça.
A intervenção se deu após negativa do Sindicato em filiar tais postulantes. Com a liminar impetrada, fica patente que o desejo dos “jornalistas” sem formação é apenas obter pretensas vantagens que o registro traz, como a carteira nacional do Jornalista emitida pela FENAJ. É uma atitude que comprova a falta de compromisso com a nossa profissão.
O Sindicato dos Jornalistas do Paraná entende que a luta hoje é para manter a exigência do Diploma. Tudo por uma questão de classe. A partir da decisão do STF, qualquer pessoa poderá ser jornalista. Se tomado ao pé da letra, o acórdão relatado pelo ministro Gilmar Mendes coloca a profissão do jornalista em pé de igualdade à de qualquer atividade não regulamentada. Não precisa de formação para ser exercida com dignidade, responsabilidade e apreço.
Há um consenso de que a batalha ainda não acabou, uma vez que estamos com duas Propostas de Emenda Constitucional (PECs) tramitando no Congresso Nacional tentando retomar a formação específica, em nível superior, para o exercício da profissão de Jornalista.
Além de o STF extinguir um dos pilares da profissão, como consequência temos hoje uma ameaça a nossa organização de trabalhadores. Como fazer isso sendo lesados, política e juridicamente com atos judiciais como essa liminar da 29.ª Vara do Trabalho no RS? Afinal, se há liberdade para alguém se sindicalizar, deve ser respeitada a autonomia sindical. Como profissão regulamentada, e nesse sentido a Legislação ainda permanece (só caiu a exigibilidade do Diploma para exercer a profissão) é necessário que haja critérios para sindicalizar os trabalhadores a uma entidade. E um dos critérios precisa ser o que Sindicato acredita e defende: ou seja a formação superior.
Por isso, a luta a que se dispôs o Sindicato do Rio Grande do Sul é a luta que todos os jornalistas do Brasil devem encampar. E, além de nós (jornalistas), é uma guerra que demanda a participação de toda sociedade. O Jornalismo é muito importante para ser definido a partir de questões políticas, econômicas, de gênero, religião ou qualquer outra influência que o desvirtue. O Jornalismo tem uma responsabilidade de ser o espaço onde acontecem os debates de ideias, mas é também onde se esclarecem os cidadãos para que tomem a decisão mais adequada numa determinada disputa ou questão, o livre arbítrio.
É por isso que o Sindicato, lugar de organização de uma classe de trabalhadores, não deve ser ocupado por quem não tem formação. Pois, o jornalista de verdade, precisa sim de formação. E aqueles que não podem ou não querem a formação, mas têm a capacidade mais que comprovada, há a possibilidade de se fazer uma audiência pública comprovando o notório saber e a Instituição de Ensino Superior poderá lhe conceder o título de bacharel.
A intervenção se deu após negativa do Sindicato em filiar tais postulantes. Com a liminar impetrada, fica patente que o desejo dos “jornalistas” sem formação é apenas obter pretensas vantagens que o registro traz, como a carteira nacional do Jornalista emitida pela FENAJ. É uma atitude que comprova a falta de compromisso com a nossa profissão.
O Sindicato dos Jornalistas do Paraná entende que a luta hoje é para manter a exigência do Diploma. Tudo por uma questão de classe. A partir da decisão do STF, qualquer pessoa poderá ser jornalista. Se tomado ao pé da letra, o acórdão relatado pelo ministro Gilmar Mendes coloca a profissão do jornalista em pé de igualdade à de qualquer atividade não regulamentada. Não precisa de formação para ser exercida com dignidade, responsabilidade e apreço.
Há um consenso de que a batalha ainda não acabou, uma vez que estamos com duas Propostas de Emenda Constitucional (PECs) tramitando no Congresso Nacional tentando retomar a formação específica, em nível superior, para o exercício da profissão de Jornalista.
Além de o STF extinguir um dos pilares da profissão, como consequência temos hoje uma ameaça a nossa organização de trabalhadores. Como fazer isso sendo lesados, política e juridicamente com atos judiciais como essa liminar da 29.ª Vara do Trabalho no RS? Afinal, se há liberdade para alguém se sindicalizar, deve ser respeitada a autonomia sindical. Como profissão regulamentada, e nesse sentido a Legislação ainda permanece (só caiu a exigibilidade do Diploma para exercer a profissão) é necessário que haja critérios para sindicalizar os trabalhadores a uma entidade. E um dos critérios precisa ser o que Sindicato acredita e defende: ou seja a formação superior.
Por isso, a luta a que se dispôs o Sindicato do Rio Grande do Sul é a luta que todos os jornalistas do Brasil devem encampar. E, além de nós (jornalistas), é uma guerra que demanda a participação de toda sociedade. O Jornalismo é muito importante para ser definido a partir de questões políticas, econômicas, de gênero, religião ou qualquer outra influência que o desvirtue. O Jornalismo tem uma responsabilidade de ser o espaço onde acontecem os debates de ideias, mas é também onde se esclarecem os cidadãos para que tomem a decisão mais adequada numa determinada disputa ou questão, o livre arbítrio.
É por isso que o Sindicato, lugar de organização de uma classe de trabalhadores, não deve ser ocupado por quem não tem formação. Pois, o jornalista de verdade, precisa sim de formação. E aqueles que não podem ou não querem a formação, mas têm a capacidade mais que comprovada, há a possibilidade de se fazer uma audiência pública comprovando o notório saber e a Instituição de Ensino Superior poderá lhe conceder o título de bacharel.
Protesto contra atraso de salário vira demissão n’A Gazeta do Iguaçu
Quase dois meses após a paralisação dos funcionários de A Gazeta do Iguaçu, o jornal de Foz do Iguaçu demitirá jornalistas que participaram do protesto. A direção do jornal confirmou ontem (11/02) a dispensa de pelo menos três profissionais que integraram o movimento, ocorrido no fim de 2009.
A manifestação foi deflagrada em 16 de dezembro por causa dos consecutivos atrasos no pagamento dos salários e da segunda parcela do décimo terceiro. Dos 16 trabalhadores da redação, 12 aderiram à paralisação, denunciando o descontentamento de repórteres e revisores pelo descaso da direção da empresa em relação aos trabalhadores.
À época, não apenas os jornalistas, mas os demais trabalhadores — cerca de 50 — sofriam transtornos pela falta de compromisso da direção. Problemas como uso do limite de contas bancárias e consequente pagamento de juros, prestações atrasadas, acúmulo de juros e multas em serviços contratados e não quitados e até corte de serviços básicos como luz e água os funcionários de A Gazeta do Iguaçu tiveram que enfrentar. E essa situação gerou o protesto.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná repudia veementemente as demissões — e pede publicamente que sejam revistas de imediato. O Sindijor teme que a empresa confirme o aumento do número de demitidos – segundo sinalizou a própria direção. As retaliações demonstram a contradição da direção de A Gazeta do Iguaçu, que garantiu, à época, respeitar o direito de protesto dos trabalhadores.
Procurada pelo sindicato nesta quinta-feira, a empresa comunicou que “as demissões não são consequência do protesto”. O diretor Rogério Bonato argumentou que “analisa medidas para equilibrar o caixa desde o ano passado” e que “não pode mais segurar as demissões que estavam programadas para ocorrer em 2009”.
Por fim, informou que os desligamentos não estariam restritos aos trabalhadores que aderiram ao protesto. As dispensas iriam atingir outros setores da empresa nos próximos dias, portanto não poderiam ser vinculadas à paralisação de dezembro, justificou.
O sindicato repudia essa “estranha coincidência”: pouco tempo após o protesto, a empresa corta gastos para equilibrar as finanças? O Sindijor renega ainda o “critério” para determinar os cortes: dispensar os funcionários com menos tempo de redação.
Além disso, a entidade representante dos trabalhadores denuncia outra arbitrariedade cometida esta semana pela empresa: colocar em férias uma funcionária como forma de retaliação por falha cometida na execução do seu trabalho. As férias foram dadas horas depois da constatação do erro da profissional. E a pessoa punida não planejava usufruir o recesso agora. O Sindicato lembra ainda a direção de A Gazeta que isso fere a legislação.
O Sindijor está acompanhando os desdobramentos da paralisação de dezembro e vai combater o descumprimento dos artigos da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) que garantem direitos aos trabalhadores, como o recebimento de horas extras com adicional de 100% sobre a hora normal, e a defesa contra o assédio moral, pois acredita que o Sindicato é uma questão de Classe.
A manifestação foi deflagrada em 16 de dezembro por causa dos consecutivos atrasos no pagamento dos salários e da segunda parcela do décimo terceiro. Dos 16 trabalhadores da redação, 12 aderiram à paralisação, denunciando o descontentamento de repórteres e revisores pelo descaso da direção da empresa em relação aos trabalhadores.
À época, não apenas os jornalistas, mas os demais trabalhadores — cerca de 50 — sofriam transtornos pela falta de compromisso da direção. Problemas como uso do limite de contas bancárias e consequente pagamento de juros, prestações atrasadas, acúmulo de juros e multas em serviços contratados e não quitados e até corte de serviços básicos como luz e água os funcionários de A Gazeta do Iguaçu tiveram que enfrentar. E essa situação gerou o protesto.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná repudia veementemente as demissões — e pede publicamente que sejam revistas de imediato. O Sindijor teme que a empresa confirme o aumento do número de demitidos – segundo sinalizou a própria direção. As retaliações demonstram a contradição da direção de A Gazeta do Iguaçu, que garantiu, à época, respeitar o direito de protesto dos trabalhadores.
Procurada pelo sindicato nesta quinta-feira, a empresa comunicou que “as demissões não são consequência do protesto”. O diretor Rogério Bonato argumentou que “analisa medidas para equilibrar o caixa desde o ano passado” e que “não pode mais segurar as demissões que estavam programadas para ocorrer em 2009”.
Por fim, informou que os desligamentos não estariam restritos aos trabalhadores que aderiram ao protesto. As dispensas iriam atingir outros setores da empresa nos próximos dias, portanto não poderiam ser vinculadas à paralisação de dezembro, justificou.
O sindicato repudia essa “estranha coincidência”: pouco tempo após o protesto, a empresa corta gastos para equilibrar as finanças? O Sindijor renega ainda o “critério” para determinar os cortes: dispensar os funcionários com menos tempo de redação.
Além disso, a entidade representante dos trabalhadores denuncia outra arbitrariedade cometida esta semana pela empresa: colocar em férias uma funcionária como forma de retaliação por falha cometida na execução do seu trabalho. As férias foram dadas horas depois da constatação do erro da profissional. E a pessoa punida não planejava usufruir o recesso agora. O Sindicato lembra ainda a direção de A Gazeta que isso fere a legislação.
O Sindijor está acompanhando os desdobramentos da paralisação de dezembro e vai combater o descumprimento dos artigos da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) que garantem direitos aos trabalhadores, como o recebimento de horas extras com adicional de 100% sobre a hora normal, e a defesa contra o assédio moral, pois acredita que o Sindicato é uma questão de Classe.
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Protesto
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Carnaval começa mais cedo para os trabalhadores - Bloco revolucionário da CUT-PR

O tradicional bloco carnavalesco revolucionário da CUT Paraná “Balança Povo que o de Cima Cai” irá desfilar pela Rua XV de Novembro, em Curitiba, nesta quinta-feira [11]. A concentração está marcada para as 16h, na Praça Santos Andrade, de onde os foliões saem em ritmo de samba e protesto até a Praça Osório. O “alvo” escolhido neste ano foram os verdadeiros donos do poder. A ilustração das camisetas dos manifestantes traz um rato de toga, um porco de cartola e um executivo com cabeça de TV, todos dependurados numa torre de transmissão e o povão em baixo, chacoalhando. Além de dedicar críticas aos donos do poder, o bloco irá tratar do pré-sal e da luta pela soberania nacional sobre as riquezas do petróleo. Esse será o tema do samba enredo que estará na voz do puxador e na percussão da bateria da Escola de Samba Mocidade Unida do Jardim Santa Rosa, de Paranaguá.As camisetas serão vendidas a R$ 15,00 a unidade e dá direito a duas fichas de cerveja ou refrigerante. Elas estão disponíveis nas cores verde [masculina] e lilás [feminina], na sede da CUT Paraná [Rua João Manoel, 444, São Francisco – Curitiba]. Mais informações pelo telefone [41] 3232-0272.
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Carnaval,
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Manifestação
Pós-graduação Opet dá desconto para jornalistas filiados ao Sindijor

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Morre em Curitiba, aos 63 anos, o jornalista Senival Silva
Por colaboração de Flávia Prazeres/AL: O Paraná perde no dia de hoje (4) o jornalista Antonio Senival Silva, um dos fundadores da seccional paranaense da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet). Atualmente, ele era responsável pela área de Comunicação do Tribunal de Contas (TC). O jornalista, com grande notoriedade no meio empresarial e também turístico, era proprietário do Jornal Folha dos Editais. Na área de turismo, Senival sempre quis dar projeção ao Paraná, tendo se especializado em Jornalismo de Turismo. Transplantado do coração, o jornalista passou a ter uma vida monitorada por medicamentos, mas nunca deixou de trabalhar e de ser um homem ativo. Ele deixa viúva, a jornalista Cleuza Aparecida de Carvalho e três filhos. O velório será realizado na Capela Municipal São Francisco de Paula, a partir das 18h. O sepultamento acontecerá no Cemitério Municipal Santa Cândida, às 10h da manhã.
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Falecimentos,
Homenagem
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Sindijor e Sesc reúnem jornalistas para torneio de futsal

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Convenção disponível no site do Sindijor. Denuncie se você não receber atrasados
Está disponível no site do Sindijor, a Convenção Coletiva de Trabalho 2009/2010, com efeitos retroativos a 1º de outubro de 2009, que já está homologada pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Ela determina que todos os jornalistas do Estado recebam juntamente com o salário de janeiro (a ser pago até sexta-feira, dia 5), já reajustado, as diferenças salariais referentes aos meses de outubro, novembro, dezembro de 2009, bem como sobre o 13º salário. Assim, para saber quanto você receberá de diferenças, tome seu salário-base mais o anuênio e eventual comissionamento (editoria, pauta, chefia etc.) e aplique o índice de 4,45%; a diferença então é multiplicada por quatro (referente a cada um dos meses mais o décimo terceiro). Empresas que descumprirem o ajustado no nosso instrumento normativo devem ser denunciadas ao Sindijor, que tomará, inclusive, medidas judiciais para garantir os direitos dos profissionais.
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Atrasados,
Convenção Coletiva,
Pagamento
Jornalistas são ameaçados de morte em Curitiba
(Relato do repórter-cinematográfico João Carlos Frigério sobre ameaça de morte sofrida por ele e pelo repórter Jotapê, do Programa 190 - contato@plantao190.com.br, http://twitter.com/joaofotografo)
“Na noite do dia 29, sexta-feira, aconteceu no Bairro Barreirinha uma chacina que vitimou seis (06) pessoas. Eu e o repórter Jotapê fomos até o local e fizemos a matéria sobre a chacina, porém, devido às fortes chuvas daquele horário, não conseguimos completar a matéria na noite.
No fim da tarde de sábado (30), resolvemos retornar ao local. Ao chegarmos, nos deparamos com várias pessoas na rua. Pareciam ser moradores, e no final da Rua Albino Blum, notei um rapaz suspeito e avisei o Jota, dizendo pra ficar esperto com o "nóia". Fomos descendo a rua e o sujeito em questão veio em nossa direção. Perguntou de qual emissora nós éramos. Respondi que era do 190. Foi quando ele sacou uma pistola, que deveria ser uma .40 ou uma 9mm e colocou na minha cabeça e dizendo que ia me matar e matar o Jotapê. Ele nos foi empurrando para o local da chacina e dizendo que ia nos queimar. Disse ainda que nós havíamos ido ali para denunciar o local como ponto de venda de drogas. Em um momento ele empurrou o Jota e apontou para a cabeça dele. Neste momento eu acreditei que ele fosse atirar. Foi quando começamos a implorar para que ele não fizesse isso, pois éramos trabalhadores. Mantivemos a calma para tentar contornar a situação e falei a ele estar ali para ajudá-lo, indagando sobre o que precisava.
Completamente fora de si, ele continuou nos empurrando tentando nos levar ao local da chacina, e parecia querer mesmo nos matar. Quando chegamos à ponte, a cerca de vinte metros do local da chacina resolvemos não ir mais para dentro, pois sabíamos que se passássemos da ponte, não haveria mais retorno. Foi quando achei que ele fosse nos matar ali mesmo. Eu então tentei acalmá-lo, dizendo que nós estávamos indo embora e que o deixaríamos em paz. Ele, ainda muito alternado, foi aos poucos cedendo e disse que ia nos matar ali mesmo. Eu então disse que estava indo embora, que ia deixá-lo em paz, e fui meio que saindo foi então que ele cedeu e nos deixou ir, mas nos xingando e ameaçando.
Não dei as costas a ele até chegar a uma distância segura, acelerei o passo e fui até o carro. O Jotapê veio mais devagar. Entramos no carro e saímos, não acreditando ainda que estávamos vivos. Sei que erramos ao chegar no local sem escolta policial. Porém só havíamos decidido sair do veículo caso o local estivesse seguro. E a impressão era de segurança, pois havia várias pessoas na rua. O que mais me assusta é o fato de, em menos de 24 horas, após uma chacina que vitimou seis pessoas o local já estar dominado por traficantes. E a única certeza que tenho é que saí dali vivo graças a Deus.”
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