O Sindijor formalizará amanhã representação no Ministério Público do Trabalho contra a direção da Gazeta do Povo por prática de assédio moral. Denúncias chegaram ao Sindicato apontando que jornalistas estariam sendo coagidos pela direção da empresa a retirar seus nomes da ação movida pelo Sindijor que tramita no Tribunal Superior do Trabalho pedindo que fosse reconhecido o direito à gratificação de aniversário (equivalente a um 14º salário) que a empresa pagou aos funcionários por 15 anos, sempre nas comemorações pela fundação do jornal, e que subitamente foi suspensa em 2002. O pedido foi considerado procedente em primeiro grau e confirmado pela Terceira Turma do Tribunal Regional do Trabalho em dezembro de 2005.
Diretor de Redação faz o “trabalho sujo” - Ontem, o Sindicato solicitou reunião com o diretor de Recursos Humanos do Grupo RPC, William Zampini. Durante a conversa, Zampini confirmou que o diretor de Redação da Gazeta, Nelson Souza Filho, está conversando com os jornalistas e pedindo para que eles “repensem sua participação nessa ação”. Surpreende ao Sindijor esse ato de assédio moral explícito, que fica evidente ao colocar-se um superior a solicitar de empregados sob sua responsabilidade que abram mão de um direito já reconhecido pela Justiça (a causa foi ganha nas duas instâncias). Para o Sindicato, é um desrespeito à decisão judicial e um grave ataque ao direito do cidadão em exigir, por meio do Poder Judiciário, um direito decorrente da relação de trabalho. A empresa não tem esse direito, e o Sindicato orienta seus associados a desconsiderar qualquer iniciativa nesse sentido, lembrando que, ao se colocar como autor, foi justamente para evitar esse tipo de pressão. O Sindijor ainda exige do diretor da Gazeta do Povo, Nelson de Souza Filho, que respeite a entidade autora da ação.
Diretor de Redação faz o “trabalho sujo” - Ontem, o Sindicato solicitou reunião com o diretor de Recursos Humanos do Grupo RPC, William Zampini. Durante a conversa, Zampini confirmou que o diretor de Redação da Gazeta, Nelson Souza Filho, está conversando com os jornalistas e pedindo para que eles “repensem sua participação nessa ação”. Surpreende ao Sindijor esse ato de assédio moral explícito, que fica evidente ao colocar-se um superior a solicitar de empregados sob sua responsabilidade que abram mão de um direito já reconhecido pela Justiça (a causa foi ganha nas duas instâncias). Para o Sindicato, é um desrespeito à decisão judicial e um grave ataque ao direito do cidadão em exigir, por meio do Poder Judiciário, um direito decorrente da relação de trabalho. A empresa não tem esse direito, e o Sindicato orienta seus associados a desconsiderar qualquer iniciativa nesse sentido, lembrando que, ao se colocar como autor, foi justamente para evitar esse tipo de pressão. O Sindijor ainda exige do diretor da Gazeta do Povo, Nelson de Souza Filho, que respeite a entidade autora da ação.
Um comentário:
Não é surpresa um diretor fazer isso em um jornal, afinal a liberdade de espressão também é repremida quando as matérias ferem interesses da empresa de comunicação.
O Sindijor deve continuar lutando pelos direitos dos profissionais da GP.
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