O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná, em atendimento à decisão da base, mantiveram-se firmes em defesa dos direitos dos trabalhadores, durante a reunião de negociação da Convenção Coletiva com os representantes dos sindicatos patronais, hoje, na sede do Sindijor, em Curitiba. A reunião, reforçada por colegas das subseções de Foz do Iguaçu e Ponta Grossa, serviu para intenso diálogo. Mas, infelizmente, não foi capaz de gerar novas propostas.
Os jornalistas têm afirmado reiteradas vezes que suas reivindicações levam em conta números do mercado (balanços de empresas, levantamentos do Projeto Intermeios, o momento da economia e reajustes nas tabelas de anúncio dos veículos).
As empresas do Paraná tiveram um aumento de faturamento da ordem de 16% acima da inflação nos últimos três. Jornalista, no entanto, só vem recebendo a reposição salarial.
O que se reivindica é razoável e necessário. Há 14 anos não temos aumento real. Desde 2004, quase todos os trabalhadores obtiveram reajustes acima da inflação.
É a hora de conquistar o aumento real. A negociação está travada, pois os patrões – que sustentam passar por uma crônica, e nada crível, dificuldade financeira – vêm insistindo em impor perdas aos jornalistas.
É estratégia antiga, mas que este ano chegou ao nível do insulto, quando nos propõem redução do salário e congelamento do anuênio. Os jornalistas mais uma vez rechaçaram a proposta de troca do “certo (anuênio) pelo duvidoso (aumento real apenas este ano)” e reafirmaram que querem aumento real sem qualquer perda de direitos.
O rol de reivindicações apresentado em agosto aos patrões deve ser a base sobre a qual deve ser feita a contraproposta patronal, que não pode tentar nos impor perdas.
Uma nova reunião foi marcada a princípio para o dia 17 de novembro (em local a confirmar), para a qual os jornalistas reivindicaram a apresentação de uma contraproposta patronal que preveja pelo menos aumento real sem perdas.
Na reunião de ontem, manteve-se a proposta de renovar a CCT (pelo 15.º ano seguido), repor a inflação e aumentar a licença maternidade para seis meses (180 dias).
O representante dos donos de empresas, advogado Carlos Ribas Santiago, afirmou que levará o pleito aos empresários, mas adiantou que não há boas perspectivas de uma resposta concreta na próxima reunião.
Diga sim ao aumento real – MOBILIZE-SE!
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