A Associação Brasileira de Imprensa, na edição 374 do seu jornal (Jornal da ABI), trouxe o número de profissionais que morreram em 2011: 106. Em 2010 o registro era de 94. O estudo feito com mais de 600 mil jornalistas, em 131 países, avalia que a maioria desses profissionais trabalhava na cobertura de conflitos e guerras. Paquistão, Iraque e México lideram negativamente os registros, cada um com 11 mortes.
As revoltas – e a consequente repressão dos regimes – no norte da África e no Oriente Médio fizeram do mundo árabe a região mais perigosa para jornalistas em 2011. Quase metade das 64 mortes de profissionais no exercício de sua atividade aconteceu no Paquistão, no Iraque, na Líbia e no Iêmen, segunda a Associação Mundial de Jornais. Apenas no Paquistão, 10 jornalistas foram mortos, mantendo o país no topo dos lugares mais arriscados para repórteres. Pelo menos 16 perderam a vida durante a repressão às revoltas populares em Bahrein, Egito, Líbia, Síria, Tunísia e Iêmen.
Já na América, segundo estudo, 2011 foi um dos anos mais trágicos para a liberdade de imprensa. No México sete jornalistas morreram, cinco em Honduras, quatro no Brasil e três no Peru; Colômbia, República Dominicana, El Salvador, Guatemala e Paraguai registraram uma morte cada. (Fonte: ABI).
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