Por Fernanda Regina - Megafone (www.megafone.inf.br)
Não é nenhuma novidade dizermos que a informação é uma das principais ferramentas na construção da cidadania de um povo. A internet é hoje uma das maiores fontes de informação, no entanto, nem sempre o tipo de comunicação atende aos diferentes públicos.Este não atender aos diferentes públicos está intimamente ligado às técnicas de jornalismo utilizadas.
Um bom exemplo é a comunicação sindical. E como os sindicatos têm organizado sua rede de comunicação entre suas respectivas classes? O jornalismo sindical deve ser especializado e assim, atuar competitivamente diante das demais ofertas de informação.
O Megafone realizou uma pesquisa sobre sites de sindicatos de trabalhadores de Foz do Iguaçu. Uma das questões observadas foi a falta de periodicidade de alguns, o que muitas vezes faz com que o usuário diminua a quantidade de acessos. Dos 19 sindicatos pesquisados, 13 possuem site, no entanto, nem todos estão atualizados e muitos contêm apenas informações institucionais, o que faz com que o internauta facilmente procure outros portais.
Um dos mais importantes ambientes de estudo da comunicação popular no Brasil, o NPC – Núcleo Piratininga de Comunicação aponta para a comunicação sindical como uma determinante ferramenta na luta contra a hegemonia. Durante o curso anual do núcleo, realizado em novembro do ano passado no Rio de Janeiro, uma das principais discussões foram as formas de comunicação atualmente utilizadas pelos sindicatos.Apesar dos meios tradicionais como jornais, panfletos e revistas ainda figurarem com bastante valor nesta área, a presença da internet no cotidiano do trabalhador é algo real e merece ser explorada como ferramenta não apenas de informação, mas também de formação social.
O uso de redes sociais como Twitter e Facebook, também pode colaborar com a eficácia na comunicação entre sindicato e trabalhador. O uso da internet pelos sindicatos não necessita ter apenas temas ligados ao setor, ele pode também atuar como meio de atualização jornalística, através de uma visão especializada, diferente da oferecida pelos grandes grupos midiáticos.
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