O Sindijor protocolou hoje, no Ministério Público do Trabalho (MPT), uma manifestação no processo que investiga a denúncia sobre as irregularidades na contratação de jornalistas pela Sanepar, questionando mentiras apresentadas pela empresa e demandando o imediato reconhecimento da condição de jornalista dos profissionais. A sociedade de economia mista contrata profissionais jornalistas para trabalhar nesta função e os registra em cargos de denominação diversa para, burlando a legislação, exigir deles jornada de oito horas – e não cinco, como determina a CLT. Desde a instauração do procedimento, no ano passado, a empresa vem insistindo que os jornalistas contratados não fazem jus à jornada de cinco horas, pois teriam ocupação diversa. No mês passado, apesar de todas as provas colhidas e reunidas no procedimento, inclusive uma inspeção do MPT e de auditores fiscais do trabalho mostrando que a equipe da assessoria desempenha funções eminentemente jornalísticas (alguns com o próprio registro em carteira), a empresa fez uma manifestação repleta de calúnias e mentiras sobre o regime de trabalho dos jornalistas e requerendo a suspensão do procedimento, enquanto recolhia as carteiras de trabalho dos profissionais para “corrigir” o registro de jornalista que pudesse haver nelas. Na manifestação, o Sindijor pede que o MPT inste a empresa a reconhecer como jornalistas os profissionais que trabalham nesta condição, por meio de Termo de Compromisso e Ajuste de Conduta, no qual se preveja a jornada de cinco horas, controlada por cartão-ponto, pagamento das horas extras executadas e reconhecimento do Sindijor e Sindicato dos Jornalistas do Norte do Paraná como representantes dos trabalhadores na empresa.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
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