terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
TRT/PR mantém decisão que reintegra jornalistas demitidos da Folha de Londrina
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
CAMPANHA SALARIAL / PR Teatro de vampiros não sai no jornal Por Laís Laíny Cavalcante da Silva Vieira em 8/2/2011 | |
A relação entre jornalistas e patrões no Paraná vive o ápice de sua crise. Seguimos tentando manter a magia da profissão, defendendo coisas que muitas vezes não acreditamos, em troca de lucros que não são revertidos a nós. Nesse teatro de vampiros, as emissoras de TV e donos de jornais enriquecem, vendem matérias pagas como água, mas se negam a valorizar os protagonistas. O Projeto Intermeios apontou uma margem de lucro dos empresários de comunicação superior a 19% em 2010. No entanto, os empresários se recusam a dar aumento real à categoria. Há 14 anos não recebemos um tostão a mais do que reajuste inflacionário. Na negociação, queremos 7%, o que responde a apenas 0,5% a cada ano em que a profissão vem sendo jogada no ostracismo pelo patronato. E a resposta? Não. Sempre não. O Dieese aponta que o salário mínimo necessário deveria ser de R$ 2.227,53, mas, diante do impasse desde outubro, a categoria continua estacionada num piso de R$ 2.049,11 – ou 8% a menos. Ainda que seja concedido o reajuste do INPC admitido pelos patrões, o salário de ingresso dos jornalistas do estado iria a R$ 2.145,00 e ficaria ainda abaixo do mínimo do Dieese. As fortunas não podem ser tocadas, mas nosso sangue pode ser tirado a cada edição que temos que fechar. No interior do Paraná, principalmente, as redações estão lotadas de estagiários e jornalistas com diploma ganhando menos que o piso e trabalhando oito horas diárias. Hora-extra? Nunca em forma monetária. Cascavel, no oeste do estado, tem uma imprensa atuante e ao mesmo tempo explorada. Tal qual nas senzalas, trabalhamos oito horas pode dia. Hora-extra? Palavra desconhecida por aqui. Estratégias de ação A vontade de continuar cumprindo o importante papel social e o prazer de viver uma notícia é que nos deixa desistir. Depois de mais uma negativa dos patrões em manter a negociação da Convenção Coletiva de Trabalho em termos aceitáveis, os jornalistas paranaenses, sob coordenação do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná, deflagraram nesta sexta-feira (4/2) uma campanha no twitter usando a hashtag #JornalistaGanhaMal. Trata-se de uma estratégia de campanha para mostrar à sociedade que, ao contrário do que se imagina, os jornalistas de forma geral não são bem remunerados e, no caso paranaense, estão há 14 anos sem aumento real. Os colegas estão sendo chamados a participar do tuitaço enviando mensagens como as sugeridas pelo Sindicato: "Nossa dor não sai no jornal 14 anos sem aumento real", #JornalistaGanhaMal"; "#JornalistaGanhaMalJornalista quer aumento real!", "Jornalistas do Paraná já tivemos um piso de dez salários mínimos. Hoje, o piso é inferior ao mínimo necessário do Dieese#JornalistaGanhaMal". Em assembleia em Curitiba, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu e Cascavel na quarta-feira (2/2), a categoria havia decidido prosseguir com a mobilização por uma nova Convenção Coletiva de Trabalho que garanta aumento real. Os jornalistas não admitem que as empresas, que apresentam lucros crescentes ano a ano, se recusem a aumentar seus salários. Mais: enquanto todas as outras categorias conquistam aumentos reais consecutivos, os jornalistas paranaenses estão estagnados e tendo seus salários corroídos há anos. Cansados de enfrentar a mesma displicência dos patrões, que insistem em dizer que suas empresas estão com dificuldades e que não podem dar nada além da inflação, os jornalistas prosseguem na luta por aumento real e já definiram estratégias de ação para as próximas semanas a fim de exigir dos empregadores propostas efetivas de avanço. |
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Marcada nova mesa-redonda entre jornalistas e patrões na SRTE
O Sindijor requisitou hoje (7/2) uma mesa-redonda com os patrões na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), para a qual já foi marcada data: 22 de fevereiro, às 14h. Será mais uma tentativa de convencer os patrões que já é passada a hora de os jornalistas serem recompensados pela sua colaboração no crescimento das empresas de comunicação no Estado e receberem aumento real. A aproximação via mediação do Ministério do Trabalho e Emprego se dá depois de mais uma negativa – a quinta –, dada na semana passada pelos donos de veículos de comunicação no Estado para o pedido dos jornalistas de avanço efetivo na negociação da Convenção Coletiva de Trabalho. Já foi feita, em dezembro, uma mesa-redonda na SRTE, na qual ficou evidente mais uma vez – inclusive para a mediadora – a intransigência patronal em não conceder algo além da reposição da inflação.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Jornalistas deflagram “tuitaço” na luta por aumento real
Depois de mais uma negativa dos patrões em manter a negociação da Convenção Coletiva de Trabalho em termos aceitáveis, os jornalistas paranaenses, sob coordenação do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná, deflagraram nesta sexta-feira (4/2) uma campanha no twitter usando a hashtag #JornalistaGanhaMal. Trata-se de uma estratégia de campanha para mostrar à sociedade, que, ao contrário do que se imagina, os jornalistas de forma geral não são bem remunerados, e, no caso paranaense, estão há 14 anos sem aumento real.
Os colegas estão sendo chamados a participar do tuitaço enviando mensagens como as sugeridas pelo Sindicato (“Nossa dor não sai no jornal -- 14 anos sem aumento real #JornalistaGanhaMal”; “#JornalistaGanhaMal Jornalista quer aumento real!”, “Jornalistas do Paraná já tivemos um piso de dez salários mínimos. Hoje, o piso é inferior ao mínimo necessário do Dieese #JornalistaGanhaMal”).
Em assembleia em Curitiba, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu na quarta-feira, e em Cascavel na quinta-feira, a categoria havia decidido prosseguir com a mobilização por uma nova Convenção Coletiva de Trabalho que garanta aumento real. Os jornalistas não admitem que as empresas, que apresentam lucros crescentes ano a ano, se recusem a aumentar o salário dos jornalistas. Mais: enquanto todas as outras categorias conquistam aumentos reais consecutivos, os jornalistas paranaenses estão estagnados e tendo seus salários corroídos há anos.
O Projeto Intermeios apontou uma margem de lucro dos empresários de comunicação superior a 19% em 2010, no entanto, os empresários se recusam a dar aumento real à categoria. O Dieese aponta que o Salário Mínimo Necessário deveria ser de R$ 2.227,53, mas, diante do impasse desde outubro, a categoria continua estacionada num piso de R$ 2.049,11 – ou 8% a menos. Ainda que seja concedido o reajuste do INPC admitido pelos patrões, o salário de ingresso dos jornalistas do Estado iria a R$ 2.145,00 e ficaria ainda abaixo do Mínimo do Dieese.
Cansados de enfrentar a mesma displicência dos patrões, que insistem em dizer que suas empresas estão com dificuldades e que não podem dar nada além da inflação, os jornalistas prosseguem na luta por aumento real e já definiram estratégias de ação para as próximas semanas a fim de exigir dos empregadores propostas efetivas de avanço.
Participe do 'tuitaço' desta sexta-feira (4): #JornalistaGanhaMal
Entre no twitter nesta sexta-feira (4) e participe você também do 'tuitaço' da categoria usando a hashtag (termo que agrega conteúdo no serviço de microblogs) #JornalistaGanhaMal.
Abaixo, alguns exemplos de postagens. Confira o tuitaço em tempo real aqui e dê a sua contribuição.
Nossa dor não sai no jornal --14 anos sem aumento real #JornalistaGanhaMal #JornalistaGanhaMal Jornalista quer aumento real!
Jornalistas do Paraná já tivemos um piso de dez salários mínimos. Hoje, o piso é inferior ao mínimo necessário do Dieese #JornalistaGanhaMal
Piso dos jornalistas do Paraná, inferior ao salário mínimo necessário para uma família de 4 pessoas: http://goo.gl/JUVfp #JornalistaGanhaMal
Mais de quatro meses de negociação salarial e, até agora, nada. #JornalistaGanhaMal
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Em assembleia, jornalistas decidem prosseguir na luta por aumento real
Jornalistas reunidos nesta quarta-feira em Curitiba, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu e na quinta-feira em Cascavel decidiram prosseguir com a mobilização por uma nova Convenção Coletiva de Trabalho que garanta aumento real para a categoria, que vem tendo apenas reposição da inflação há 14 anos. Os jornalistas não admitem que as empresas, que apresentam lucros crescentes ano a ano, se recusem a aumentar o salário dos jornalistas. Mais: enquanto todas as outras categorias conquistam aumentos reais consecutivos, os jornalistas paranaenses estão estagnados e tendo seus salários corroídos há anos. Cansados de enfrentar a mesma displicência dos patrões, que insistem em dizer que suas empresas estão com dificuldades e que não podem dar nada além da inflação, os jornalistas prosseguem na luta por aumento real e já definiram estratégias de ação para as próximas semanas a fim de exigir dos empregadores propostas efetivas de avanço. A última demonstração de desapreço dos barões da mídia pela categoria foi terem mandado um recado por meio da secretária do sindicato patronal ao Sindijor de que não têm nenhuma proposta a oferecer aos jornalistas.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Assembleias do Sindijor-PR nesta quarta (2) às 20h em Curitiba, Cascavel e Foz do Iguaçu. E em Ponta Grossa no dia 3 às 10h. Mobilize-se e compareça!
Compareça à Assembleia do dia 02 de fevereiro, às 20h. Em Curitiba, acontecerá no auditório do Sindijor-PR. Em Cascavel, será na Rua Paraná, 3498 – Centro (Estúdio F5). Em Foz do Iguaçu, está agendado para a Rua Rui Barbosa, 1032 – Sala 50, no Shopping Mercosul. Em Ponta Grossa, a Assembleia vai acontecer na quinta-feira, dia 03, às 10h. O local é a sede do Sindicato dos Metalúrgicos, Rua Rui Barbosa, 131 – Centro.
domingo, 30 de janeiro de 2011
Sindijor continua com inscrições abertas para o Sangue Novo
O Sindijor continua a receber, até o dia 19 de fevereiro, inscrições para o 16.º Prêmio Sangue Novo no Jornalismo Paranaense, iniciativa do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná com apoio do Sindicato dos Jornalistas do Norte do Paraná. A premiação é uma forma de reconhecer a produção de acadêmicos de graduação em Jornalismo no Estado. Em disputa 18 categorias: Telejornal Laboratório, Reportagem para Televisão, Reportagem para Rádio, Reportagem Impressa, Radiojornal Laboratório, Projeto/Produto Jornalístico Livre, Projeto Jornalístico para Internet, Projeto Jornalístico para Assessoria de Imprensa, Projeto em Telejornalismo, Projeto em Radiojornalismo, Projeto em Jornalismo Impresso, Monografia, Livro Reportagem, Jornal Laboratório On-Line, Jornal Laboratório, Fotojornalismo e Videodocumentário, além da categoria especial de Relevância Social.
Podem se inscrever trabalhos apresentados no ano de 2010. Atenção: partir desta edição o Sindijor vai formar um banco de trabalhos acadêmicos com os trabalhos inscritos no Sangue Novo. Para isso, vai ser exigido que os participantes incluam uma versão em DVD do trabalho apresentado. Os links para ficha de inscrição e o regulamento estão na página do Sindicato (www.sindijorpr.org.br).
Ingressos para festa do Mazza na sede do Sindijor-PR

Continua à venda, na sede do Sindicato, o convite para a festa que irá comemorar os 80 anos do jornalista Luiz Geraldo Mazza, comentarista da CBN e colunista da Folha de Londrina. A festa será no dia 10 de fevereiro, e está marcada para acontecer na Sociedade Garibaldi. Amigos e admiradores preparam uma festa de comemoração e o Sindicato dos Jornalistas está apoiando a iniciativa, sendo o ponto oficial de venda do convite por adesão. Se você tem interesse em participar, venha até a Rua José Loureiro, 211 – Centro, e adquira seu convite ao preço de R$ 50 a unidade. Participe!
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Assembleia muda de data, de terça para quarta-feira (2). Mobilize-se e compareça!
RTVE demite 8 jornalistas; Sindijor repudia e vê palavra descumprida
O compromisso assumido pelo secretário de Cultura do Paraná, Paulino Viapianna, em reunião realizada com uma comissão de jornalistas da Rádio e Televisão Educativa do Paraná, no último dia 20 de dezembro, durou pouco mais de um mês.
Ontem (27), foram demitidos oito jornalistas da emissora estatal. Cinco deles contratados através da Fundação da Universidade Federal do Paraná para o Desenvolvimento da Ciência, da Tecnologia e da Cultura (Funpar), dois comissionados e um que recebia por cachê.
Apesar de empenhar palavra de que não haveria demissões no curto prazo e argumentar que seriam promovidas alterações apenas de caráter editorial no jornalismo da TV, o que se confirmou por meio do presidente da emissora, Paulo Vittola, indicado por Viapianna, foi uma série de demissões arbitrárias.
O compromisso não foi cumprido. Será esse o "novo Paraná" de Beto Richa? O Sindijor repudia toda e qualquer demissão, um ato de violência. Esse não é o procedimento democrático que se espera de uma administração pública transparente.
O Sindicato vai lutar pela realização imediata de um concurso público para contratação de jornalistas, seleção que não ocorre no Paraná desde 1984. Outra obrigação do atual governo é respeitar as resoluções da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) e instituir um Conselho para debater publicamente a programação e a gestão da TV e da Rádio Educativa.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Sindijor convoca para assembleia na terça (1º) às 20 horas. Mobilize-se!
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Ação do Sindijor expõe precarização do salário do jornalista
Numa ação inédita e organizada com o apoio do Paraná Clube e da Torcida Organizada Fúria Independente, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná fez ecoar, a todos os paranaenses que assistiram ao clássico do último domingo (23), entre Paraná Clube e Coritiba, uma mensagem clara. Numa faixa, pendurada no alambrado, estava escrito: "Jornalista ganha mal". Os milhares de torcedores que estiveram presentes no estádio Durival de Britto e Silva, além dos que assistiram à partida pela TV, compreenderam que nossa categoria é mal remunerada. A manifestação faz parte da estratégia de tornar público à população o fato de que os jornalistas do Paraná não recebem aumento real há 14 anos. A repercussão do ato nas redes sociais foi significativa. O Sindijor agradece a todos os companheiros que ajudaram a repercutir mais essa ação da campanha. Confira fotos no Flickr do Sindijor: http://www.flickr.com/sindijor.