O
jornal Gazeta do Povo, principal impresso do GRPCom, o mais rico e bem
estruturado grupo de comunicação do Paraná, segue desrespeitando os seus
jornalistas e a Justiça do Trabalho.
Embora tenha sido condenada na primeira, segunda e instância superior da
Justiça do Trabalho, em ação que restituiu o direito de os jornalistas da casa
a receberem o 14º salário (gratificação pelo aniversário da empresa) – válido
também aos jornalistas que estavam empregados até fevereiro de 2001 na Gazeta
do Povo – segue tentando empurrar com a barriga o prazo para quitar essa
dívida. É um grave desrespeito aos
jornalistas e à decisão judicial.
Em
agosto do ano passado, por iniciativa da Gazeta do Povo, a vice-presidência do
Tribunal Regional do Trabalho da 9.ª Região convocou as partes para uma
audiência de conciliação (o Sindicato como autor e o GRPCom como ré). Embora já
houvesse decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho). Na audiência de
conciliação foi elaborada uma proposta, mas a empresa mostrou sua verdadeira intenção:
atrasar ainda mais o processo. Desde fevereiro de 2012, a GRPCom está com os
números finais - cálculo efetuado pelo perito indicado pelo juízo que proferiu
a sentença -, e até agora a empresa não cumpriu o que determinou a Justiça
ainda em 2010.
E a
Justiça, no último dia 18 de maio, proferiu um comunicado indicando uma
resposta solicitada há cerca de quatro meses pelos advogados do Sindijor-PR, um
ato ainda inócuo, pois o que queremos é que a conta seja paga. Assim, a maior e
mais rica empresa de comunicação do Paraná abusa da morosidade da Justiça para
enrolar os jornalistas.
O
Sindijor repudia essa atitude do GRPCom de resistir à decisão judicial por
meios, no mínimo pouco legítimos e democráticos.
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