O
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor-PR), por meio da
Subseção Regional de Cascavel, repudia qualquer cerceamento ou impedimento do
exercício da profissão, violação do direito ao acesso à informação e à
liberdade de imprensa, como ficou caracterizado no episódio envolvendo os
profissionais da Central Gazeta de Notícias (CGN) e acadêmicos do curso de
Medicina da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).
O
repórter Alexandre Martins Moura e o repórter cinematográfico Marcelino Pereira
Duarte foram impedidos nesta quarta-feira (23/05) de fazer a cobertura
jornalística de uma reunião em um espaço público, o Hospital Universitário do
Oeste do Paraná (HUOP), por parte de estudantes de medicina da instituição que
são contrários a renovação de convênios com instituições privadas do ensino
superior de Cascavel.
O que
está em julgamento não é o posicionamento de parte dos estudantes de Medicina
da Unioeste, contrários a entrada de alunos de universidades particulares no
HUOP para treinamentos, mas sim o cerceamento do exercício profissional. Esse
comunicado também tem o intuito de alertar a comunidade para as restrições de
atuação que os profissionais da comunicação vêm sofrendo em espaços públicos.
Restrições
ou impedimentos caracterizam-se em violação do direito ao acesso à informação e
à liberdade de imprensa, passível de impugnação judicial, quer na esfera civil
quer na esfera criminal.
O
Sindijor-PR, representante legal da categoria dos jornalistas profissionais, tem
plena convicção que a atitude de parte dos estudantes não caracteriza a opinião
de todos os acadêmicos do curso de Medicina da Unioeste, tampouco a condução da
atual direção do hospital público.
Qualquer
ato de violência (seja ela física ou verbal) é uma atitude que merece repúdio
não somente da entidade de representação de classe, mas de toda a sociedade.
Cascavel, 24 de
maio de 2012
Júlio César
Carignano
Diretor de
fiscalização da Subseção de Cascavel
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