quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Sem novidades, negociação emperra



Na tarde de hoje (17), os jornalistas do Paraná voltaram a se reunir com os sindicatos patronais de jornais, TV e rádio. Mais uma vez, a proposta repassada aos representantes da categoria aponta para a mesmice: renovação da Convenção Coletiva de Trabalho, reposição do INPC/IBGE (7,30%), cláusula que garanta discussão de implantação de vale alimentação e plano de saúde, cláusula de formação de uma comissão paritária (trabalhadores e empresários) para discutir irregularidades de veículos impressos que funcionam sem produção de conteúdo. Fora isso, os patrões permaneceram reunidos para formalizar uma proposta de piso diferenciado regional ou para a contratação de profissionais recém formados.


Assim que receber a proposta patronal, os Sindicatos do Paraná e de Londrina deverão analisar a mesma e convocar assembleias para ouvir a base. “Não podemos decidir apenas numa proposição superficial. Da forma como foi colocada na mesa, será amplamente rejeitada pela categoria, visto que a negociação anterior foi de rechaçar qualquer proposta de piso diferenciado”, revelou Márcio Rodrigues, presidente do Sindijor-PR.


Os Sindicatos de Jornalistas do Paraná e de Londrina e Região insistem na proposta de aumento real, para recompor perdas acumuladas ao longo de quase uma década e meia. No entanto, a mesma cantilena de que os jornais estão passando por uma crise segue sendo a tônica dos empresários. Para discutir essas e outras questões e saber como conduzir as negociações desse ano, o Sindijor-PR convoca os jornalistas do Paraná para assembleias a serem realizadas a partir da próxima quinta-feira, dia 24 de novembro, em Curitiba, em sessão a ser realizada à noite. Além da sede, haverá sessões de assembleias em Ponta Grossa (sexta-feira, 25) e em Cascavel (sábado, 26). Em Foz do Iguaçu, ainda não foi confirmada a data.

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